445. Peneira
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27.03.2025 | 1 minutos de leitura

Poesia

Em que língua,
Com que canto,
Em que tom,
Saudar-lhe-ei,
Ó mar?
Março
Das marchas conclusas,
Das marchas reabertas.
Março
Dos abraços apertados,
Das presenças presentes.
Março das águas
Dos olhos alegres,
Das águas do céu!
Com que cifra
Cantar-lhe, ó mar?
Mar-ço infinito.
Mar-ço que beija
O horizonte.
Mar-ço que fez
Uma criança franzina
Vir à vida com vontades
De amar...
Antes do equinócio,
Antes do amanhã,
Ela irá carregar
Água na peneira
— como o Manoel —
Que é assim que se faz
Poesia.
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