249. Adélia
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16.06.2022 | 1 minutos de leitura

Poesia

O astro rei
sangrou o horizonte
Com seu último suspiro.
Sua agonia se completa
Ao ter que nascer
Uma vez mais,
Para morrer à tarde.
O vermelho de sua derrota
Tem as tristezas
Do outono.
Nada resplandece em maio,
Adélia,
Só a morte anunciada
Do velho que virou
Uma página da escritura.
Há neste silêncio,
algo que minha alma
Também pressente:
A vida é um punhado
De cansaços descabidos.
A evanescência de tudo
É uma lição
Que não aprendemos
Sem custos.
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