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Retiro de preparação para a Primeira Comunhão: Confissão (1)

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11.12.2015 | 6 minutos de leitura
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Retiro de preparação para a Primeira Comunhão: Confissão (1)

Solange Maria do Carmo

Padre Geraldo Orione de Assis Silva


I)         Preparação



-  Marcar local e data com antecedência.
-   Preparar lanche, brincadeiras e músicas.
-  Levar o texto do Ato de contrição – um para cada pessoa. Juntamente com ele, haverá breve roteiro para exame de consciência.
-  Fazer uma faixa com os seguintes dizeres: “Sejam santos como o pai celeste é santo”.
-  Levar Bíblia, fósforo e vasilha para a queima dos papéis.
-  Levar lápis ou caneta – um para cada pessoa.
-  Estudar bem o roteiro antes, preparando-se para o retiro.


II)      Desenvolvimento




  1. Acolhida e oração


- Iniciar o retiro com muita animação, cantando à vontade.


-  Fazer motivação: Como já dissemos, é muito importante nos prepararmos para a primeira comunhão, pois ela marca nossa caminhada de compromisso com Jesus. Nossa vida inteira deve estar entregue nas mãos de Deus com muita confiança, pois neste caminho da vida não estamos sós: Jesus está conosco nos iluminando e animando nossa vida.


-  Cantar a música "Perdão, meu Senhor".


-  Convidar para rezar, entregando a vida a Deus com muita confiança. Fazer preces espontâneas. A resposta poderá ser: “Recebe, Senhor, toda a minha vida”.


-   Cantar novamente a música anterior.




  1. Primeira reflexão


O PECADO NA VIDA DO DISCÍPULO


(Estando a turma assentada em círculo e bem quieta, o catequista inicia a reflexão dialogando com a turma).


- Vamos procurar refletir sobre o sacramento da Confissão ou Penitência. Normalmente, ficamos com um frio na barriga, quando dizemos que vamos confessar. A confissão parece um bicho de sete cabeças. Mas nós vamos ver que não é bem assim. Ao contrário, a confissão é uma das coisas mais tranquilas e benéficas que podemos fazer.


- No outro retiro, refletimos sobre a vida do discípulo de Jesus e sua comunhão com o mestre. Vimos que ser discípulo é viver em comunhão sempre. Hoje vamos ver que Jesus conta conosco como discípulos, mas, já sabendo de nossas fraquezas, ele vai nos ajudar neste caminho com o sacramento da Confissão.


- Jesus quer discípulos que assumam pra valer a missão de segui-lo. O discípulo deve então ser esforçado, íntegro, honesto, dedicado, santo. O desafio do discípulo é ser como seu mestre. No nosso caso, nosso desafio é ser santo. Mas o que é ser santo?


(Entrar alguém com a faixa: “Sede santos como o Pai celeste é Santo” e colocar em destaque no centro da roda.)


- Essa é uma frase bonita, tirada do Evangelho de Lucas. Será difícil ser santo? Será possível? Será que Jesus nos pediria algo impossível? Mas o que é mesmo ser santo?


(Deixar que eles partilhem e falem à vontade)


- Ser santo é ser bondoso como Deus é. Jesus nos desafia a ser fiel ao Pai como ele mesmo fez. Ele foi sempre bondoso cumprindo assim a vontade do Pai. O desafio de Jesus é algo para cada dia: um passo de cada vez, uma superação depois da outra. Afinal tudo evolui; tudo se aperfeiçoa. Nós não podemos ficar parados. Precisamos ampliar nossa capacidade de amar, de perdoar, de compreender e amparar as pessoas.


- E para que essa santidade cresça, é preciso combater tudo aquilo que estraga nossa vida e nos faz regredir no amor: é o que nós chamamos de pecado. O pecado estraga nossa vida e causa sofrimento a nós e aos outros. Então, todo discípulo de Jesus deve combater o pecado e o mal que estão ao seu alcance. E deve aprender a conviver com os limites e as fraquezas que não podem ser vencidos. Para ajudar o discípulo de Jesus a superar o pecado, nossa igreja tem o sacramento da Confissão. Esse sacramento não é o sacramento da fraqueza, da miséria, da vergonha. Ao contrário, é o sacramento do amor, do perdão de Deus que é sem limites. Deus está sempre disposto a perdoar os nossos pecados e a renovar nossas forças para não pecarmos mais. Deus é rico em misericórdia, amor, perdão. Aliás, o perdão de Deus é uma alegria. Ele tem alegria em perdoar.


- Vejamos isso na Bíblia: Lc 15,1-7.


(Ler e comentar o texto, deixando que a turma se expresse. Veja reflexão a seguir).


- Jesus sempre convivia com pecadores, pessoas de má fama. Por que Jesus agia assim? Certamente porque queria ajudar essas pessoas a buscarem uma vida melhor.


- Jesus não abandona sequer uma ovelha que se perdeu. Essa ovelha perdida somos cada um de nós, quando nos afastamos de Deus e rompemos nossa amizade com ele. Mas Jesus vai atrás de cada ovelha perdida. Ele sabe que longe dele nós não conseguimos ser felizes de verdade.


- Jesus se alegra ao perdoar, como o pastor se alegrou ao encontrar a ovelha perdida. Essa alegria é imensa. É tão grande que é maior que a alegria sentida por noventa e nove justos. Esse é um jeito bonito de dizer o quanto Deus é bom e se alegra em perdoar. O Evangelista Lucas está dizendo que a alegria de Deus em perdoar é de fato verdadeira; seu perdão é garantido, pois sua misericórdia e amor são sem fim.


- Mas por que o perdão é tão importante? Porque o perdão refaz a vida, reconstrói amizades perdidas, une famílias separadas, religa a gente com Deus. O pecado destrói, separa, divide. O perdão une, refaz, renova.


- Nós também precisamos nos alegrar com o perdão. Ser perdoado é uma experiência maravilhosa. Todos nós precisamos do perdão de Deus. Ele é uma força incrível que refaz nossa vida e renova nossa disposição de ser discípulo de Jesus.


- Cantar: música "Perdão, meu Senhor".


3. Atividade


- Distribuir com os catequizandos uma folha em branco e lápis ou caneta. Cada um vai procurar um lugar bom e ficar sozinho e em silêncio por alguns minutos. Nesse momento vamos pensar na nossa vida: vamos ver o que temos feito de bom e o que temos feito que não é tão bom assim e precisa ser corrigido. Então, vamos escrever isso no papel. De um lado, as coisas boas. Do outro, os erros, pecados, coisas que podem ser melhoradas e superadas, gestos e palavras que prejudicam nossas vidas e a vida de quem convive conosco. Ao final, vamos escrever o que precisamos fazer para superar esses erros, para melhorar nossa vida.


- Terminando de escrever, cada um dobrará o papel e ninguém deverá ler o papel do outro. São segredos nossos e de Deus. Cada um deverá guardar esse papel até a hora oportuna de utilizá-lo novamente.


4. Intervalo


- Lanche, músicas e brincadeiras por conta da turma e do catequista.