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167. Um grão de esperança

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28.06.2020 | 1 minutos de leitura
Flávio Sousa
Poesia
167. Um grão de esperança

Os dias se sucedem


Pequenas alegrias persistem


Mas um peso surreal me acomete a espinha


Remédios, tratamentos, hospitais


Pandemia, ignorância, arrogância


Asseguro-me de ainda guardar qualquer esperança no baú da fé.


Mas ainda sim, o enxofre da desumanidade


Me entre narinas a dentro.


Senhor, onde estou agora,


Que meus olhos não contemplam esperança.


Sigo, porque sei que um grão de esperança


Fará com que a terra seca em Jardim floresça.


Inspiro com força


Para sentir perfumes de mundos mais bonitos.


E quem tiver completamente realizado e contente


Com as decisões de morte tomadas diariamente


Atire a primeira pedra.