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132. Ad minimum

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11.11.2019 | 1 minutos de leitura
Pe. Eduardo César Rodrigues Calil
Poesia
132. Ad minimum

Magis,
Dizem. 

Magis,
Pedem. 

Magis,
A voz que me determina, 

De dentro, clama. 

Magis, E penso na mágica de
Produzi-lo logo. 

Magis,
Pesa o fardo sobre as
Costas.


Magis,
Pedem os insatisfeitos. 

Magis,
Porque não está suficiente.


Magis,
Porque o presente somado 


Ao passado
Não é vasto
Ainda.



Magis,
Contra o contentamento, 

Contra a satisfação, 


Contra a plenitude, 

Contra o gozo, 


Contra o riso,
A lágrima, 

O corpo de carne,
Contra a vida

.


Magis,
Escancarando a ferida. 

Não está bom,
Não está certo, 


É pouco,
É raso,
É nada.



Magis!
Gritam, insuportavelmente. 

Gritam altissonantes 


Os que não chegaram.


Magis,
Pede um magis-tério
Desumano.


Não ouvirei!
Resistirei; 


Velejarei contra-maré:
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